<div><font face=’Verdana’ size=’2′>Um ano depois de ter declarado um prejuízo de R$ 22 milhões em 2006, a CBF publicou balanço no qual diz ter lucrado R$ 10.412.000 em 2007. O resultado positivo foi conseguido com ajuda de parceiros (Traffic, Nike e International Sports Events Company). No total, as três empresas anteciparam R$ 14.302.000 aos cofres da entidade. No ano passado, a CBF foi escolhida pela Fifa para organizar a Copa de 2014.</font></div><div><br /><font face=’Verdana’ size=’2′>No relatório de 2007, a International Sports Events Company surge como o parceiro que mais adiantou dinheiro para a CBF. A empresa antecipou R$ 12.077.000 para a confederação pelo contrato referente aos direitos sobre os amistosos da seleção até a Copa do Mundo de 2010. A Nike, por sua vez, antecipou R$ 1,77 milhão. Já a Traffic, que detém os direitos de transmissão por rádio e televisão para o exterior dos jogos realizados no país, adiantou 454 milhões para a CBF.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Além da ajuda dos parceiros, a CBF reduziu pela metade – de R$ 51 milhões para pouco mais de R$ 25 milhões- os gastos com o futebol profissional um ano após a Copa alemã.</font></div><div><br /><font face=’Verdana’ size=’2′>De acordo com o balanço da entidade, publicado durante o feriado da Semana Santa no jornal carioca "Monitor Mercantil", a confederação arrecadou R$ 114 milhões em 2007.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O lucro da CBF no ano passado contrasta com o prejuízo declarado pela entidade no ano do Mundial de 2006, quando a seleção foi eliminada nas quartas-de-final pela França, por 1 a 0, em Frankfurt.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Mesmo com o balanço registrando a entrada de R$ 53 milhões oriundos de patrocinadores no ano da Copa da Alemanha, a confederação teve um prejuízo recorde – R$ 22.133.000, segundo o balanço.</font></div><div><br /><font face=’Verdana’ size=’2′>A entidade comandada por Ricardo Teixeira informou que "destinou" R$ 5,9 milhões na candidatura para a Copa do Mundo de 2014. Em outubro, em evento com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Fifa escolheu o Brasil para sediar o Mundial. O país era o candidato único. </font></div><div><br /><font face=’Verdana’ size=’2′>O valor informado pela confederação é bem menor que o orçado para a candidatura brasileira para os Jogos Olímpicos de 2016. Para o Ministério do Esporte, a candidatura do Rio aos Jogos custará mais do que os R$ 88 milhões contabilizados pelo prefeito Cesar Maia. Se a cidade chegar até a fase final, o custo será de R$ 100 milhões, pelos cálculos da pasta. E o ministro Orlando Silva Jr. descartou o governo federal gastar mais do que prefeitura e Estado, como foi cogitado.</font></div><div><br /><font face=’Verdana’ size=’2′>Ainda neste ano, a entidade deverá inaugurar o comitê de organização do Mundial na Barra da Tijuca. Com a criação do órgão, a contabilidade da Copa será independente da CBF.<br /><br />R$ 26 milhões<br />foram cortados pela CBF nos gastos com o futebol profissional em 2007, um ano após a disputa da Copa do Mundo da Alemanha, em que a seleção brasileira foi eliminada nas quartas-de-final pela França (1 a 0). Em 2006, a entidade comandada por Ricardo Teixeira usou R$ 51 milhões do orçamento no futebol profissional<br /><br />R$ 22 milhões<br />representaram o prejuízo recorde declarado pela Confederação Brasileira de Futebol, em seu balanço referente ao ano de 2006. Na mesma contabilidade de dois anos atrás, a entidade declara o recebimento de R$ 53 milhões oriundos de seus patrocinadores na temporada em que a seleção disputou o Mundial da Alemanha</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Sérgio Rangel</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Folha de S. Paulo, 30/03/2008</font></div>