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Presidente de clube compara jogadores a prostitutas e gera protestos da FIFPRO

REDAÇÃO SAPESP

A FIFPro – Federação Internacional de Futebolistas Profissionais protestou em seu site oficial contra as declarações do presidente de um pequeno clube da Colômbia, após o dirigente comparar jogadores de futebol a prostitutas.  'Jogadores hoje em dia são prostitutas vestidas em uniformes de futebol. Eu estou dizendo isso com tristeza absoluta, pois eles se vendem para o maior lance", falou Fernando Salazar, presidente do modesto Itagüí Ditaires.
 
Tudo aconteceu em plena Assembleia de lançamento da Liga 2013, que reuniu 36 clubes profissionais do país. Antes do sorteio, o assunto de Jhonny Ramírez foi discutido: o jogador havia terminado o seu contrato de trabalho com Chicó FC por justa causa, devido ao fracasso do clube em cumprir as suas obrigações no âmbito do direito do trabalho e, como detentor de direitos desportivos , ele assinou um novo contrato com Millonarios para a temporada de 2013.
 
O problema é que os clubes da primeira divisão têm um acordo de não inscrever jogadores que encerram seus contratos na justiça. O Millonarios – uma equipe que cumpre suas obrigações e paga seus jogadores em dia, não cumpriu o pacto entre os clubes, e quebrou-o inscrevendo Ramírez.
 
O secretário-geral da FIFPro, Theo van Seggelen, reagiu dizendo, "É doloroso que um cavalheiro deve estar comandando um clube na divisão do prefeito Colômbia, país do futebol de grande prestígio.Esse senhor deveria ser precisamente consciente dos direitos e deveres dos jogadores e clubes. Aparentemente, este não é o caso. 
 
O Holandês prosseguiu. "Clubes na Colômbia defendem um acordo de cavalheiros, esquecendo completamente os direitos fundamentais dos jogadores profissionais de futebol. Um jogador de futebol profissional é um trabalhador como outro qualquer. Ele tem os mesmos direitos que todos os outros trabalhadores. Nenhum clube tem o direito de considerar um jogador de futebol como sua propriedade. Jhonny Ramírez muito corretamente fez uso de seus direitos, exatamente como fez seu novo empregador, Millonarios", defendeu.
 
GOVERNO REAGE RÁPIDO
 
Tão logo as desastrosas palavras tomaram conta da mídia, o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón, em uma reação rápida, alertou o Sr. Salazar sobre os direitos fundamentais dos jogadores profissionais de futebol. E que o Governo Nacional decidiu abrir um inquérito com base neste caso, a fim de estabelecer o que a situação do emprego é entre clubes e jogadores na Colômbia.
 
"Espero que o Governo colombiano, em conjunto com a Associação de Futebol da Colômbia, tomem as medidas necessárias para proteger os direitos dos jogadores profissionais de futebol na Colômbia.", finalizou     Theo van Seggelen.

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