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Preso, meia da seleção chega a quase 90 dias de greve de fome

REDAÇÃO SAPESP (com FIFPRO)

Em um comunicado oficial emitido na última sexta-feira (08), a FIFPro (Sindicato Mundial de Atletas) exige que o meia palestino Mahmoud Sarsak seja libertado da prisão. O jogador da equipe nacional foi preso pelo governo de Israel há três anos sem qualquer julgamento.

Tudo aconteceu em 22 de julho de 2009.  Sarsak, que vive em Rafah, na Faixa de Gaza – foi preso em um posto de controle quando ele estava a caminho da Cisjordânia para um jogo com sua equipe nacional. Ele foi interrogado por trinta dias e, em seguida, preso sem um julgamento ou acusação precisa.

Família e amigos o jogador, inclusive, não estão autorizados a visitá-lo.

Segundo o governo israelense, Sarsak é um combatente ilegal e, portanto, deve permanecer preso. Para protestar contra sua condição, o jogador está atualmente em greve de fome. Aos 25 anos, o meia não come há 85 dias e perdeu aproximadamente 30 quilos de peso. De acordo com a organização de direitos humanos Addameer, a situação de Mahmoud é crítica.

"A FIFPro está profundamente preocupada com a saúde Sarsak e sobre sua prisão e, portanto, pede a sua libertação da prisão", diz o comunicado oficial emitido pela entidade máxima dos atletas profisisonais.

PROBLEMA ANTIGO

O caso Sarsak não é a única dor de cabeça da FIFPro.  A situação de muitos outros jogadores profissionais de futebol na Palestina foram motivos pelos quais uma comissão do Sindicato Mundial se deslocou até a Palestina. Segundo os dirigentes, Sarsak não é o único jogador que está sofrendo as ações do governo israelense. Há histórias de outros jogadores que foram perseguidos, presos ou mesmo mortos.

Para muitos jogadores na Palestina, não há verdadeira liberdade de movimento.

"A liberdade de circulação é um direito fundamental de todo cidadão", diz Philippe Piat, FIFPro vice-presidente e presidente da FIFPro Divisão Europa. "Também está escrito nos regulamentos da FIFA que os jogadores devem ser autorizados a jogar para a equipa nacional do seu país."

"Mas na verdade, para alguns jogadores, é impossível defender as cores do seu país. Eles não podem atravessar a fronteira. Eles não podem visitar sua família. Eles estão trancados. Isto é uma injustiça. "


No ano passado FIFPro fez duas visitas à Palestina para visitar os jogadores de futebol, para falar sobre seus problemas e falar sobre a criação de uma associação de jogadores profissionais de futebol dos na Palestina.

No iníco deste mês, três executivos da entidade foram à Palestina (FOTO) e iniciaram a criação da base do novo Sindicato que organizará a classe a partir deste ano.

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