<div><font face=’Verdana’ size=’2′>O País perde milhões em impostos não cobrados<br /><br />O Mídia sem Média entrou em contato com a Receita Federal, no intuito de esclarecer algumas dúvidas.<br /><br />Logo após o final da lei do Passe e a conseqüente implantação da Lei Pelé, empresários, dirigentes e atletas envolveram-se em diversos negócios de transferências para o Exterior, nem sempre bem explicados.<br /><br />Os direitos federativos dos jogadores, contrariando Lei da FIFA que permite apenas a clubes de futebol serem proprietários destes vínculos, passaram a ser fatiados por diversos "donos". Temos como exemplo o caso do atleta André Santos, negociado pelo Corinthians para o Fenerbahce da Turquia. Os direitos do lateral esquerdo pertenciam a três proprietários: DIS (empresa do Grupo Sonda), Corinthians e o empresário Carlos Leite.<br /><br />Perguntamos então:<br /><br />1- Como está articulada a cobrança dos Impostos de Renda devidos por todas as partes envolvidas (clubes, empresários e jogadores) em transações de atletas para o Exterior?<br /><br />2- Diante da questão da bitributação, em que País estão sendo recolhidos os impostos de renda devidos?<br /><br />3- Como a Receita controla estas arrecadações?<br /><br />Obtivemos uma resposta decepcionante da Receita Federal.<br /><br />Por intermédio da assessoria, disseram que não tinham condições de responder estas questões.<br /><br />Completaram dizendo que o assunto é complicado, pois envolve tributação fora do Brasil.<br /><br />Este posicionamento, do órgão máximo de fiscalização do País, demonstra claramente que a situação está longe de ser resolvida.<br /><br />É por este motivo, falta de fiscalização, e de um critério para punição, que empresários, dirigentes e atletas, realizam seus negócios, aparentemente sem preocupação alguma com as conseqüências. A impunidade é um fator altamente motivador para a corrupção.<br /><br />Além disso, ao não saber como cobrar estes impostos, a Receita Federal deixa de arrecadar valores importantes que poderiam ser aplicados para o bem estar social.<br /><br />Todos os envolvidos lucram, menos a população, beneficiária indireta de um imposto que não está sendo recebido adequadamente.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Fernanda D’O Neil</font></div><div><a href=’http://www.midiasemmedia.com.br/’><font face=’Verdana’ size=’2′>www.midiasemmedia.com.br</font></a><font face=’Verdana’ size=’2′>, 14/08/2009</font></div>