<div style=’MARGIN: 0cm 7.5pt 0pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’ size=’2′>Segundo indica a lei, é proibido reduzir salários em contratos vigentes de jogadores de futebol, assim como de qualquer trabalhador. No entanto, o fato de os rendimentos dos atletas estarem atrelados a acordos paralelos, com os chamados direitos de imagem, permite uma manobra. É exatamente o que fez o Santos com pelo menos um jogador nos últimos meses, segundo o <strong><span style=’BORDER-RIGHT: windowtext 1pt; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: windowtext 1pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-BOTTOM: 0cm; BORDER-LEFT: windowtext 1pt; PADDING-TOP: 0cm; BORDER-BOTTOM: windowtext 1pt’>Terra</span></strong> apurou.</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 7.5pt 0pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><br /><font face=’Verdana’ size=’2′>O atacante Nelson Cuevas, que esteve no Santos em 2008, falou com exclusividade ao <strong><span style=’BORDER-RIGHT: windowtext 1pt; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: windowtext 1pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-BOTTOM: 0cm; BORDER-LEFT: windowtext 1pt; PADDING-TOP: 0cm; BORDER-BOTTOM: windowtext 1pt’>Terra</span></strong>, por telefone, a respeito do assunto. "Sim, aconteceu mesmo. O Adílson (Durante Filho, diretor de futebol) falava que teria que fazer um contrato e o presidente (Marcelo Teixeira) vetava os valores", confirma Cuevas, hoje atuando pela Universidad do Chile.</font></span></div><div style=’MARGIN: 11.25pt 7.5pt 11.25pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’ size=’2′>"Fui ao Santos porque falaram bem, mas não achei coisa de um clube sério. Acho que isso é normal e aconteceu com outros jogadores, como o Fabão e o Roberto Brum. Não é justo: se está assinado, tem que cumprir", explica o paraguaio, 29 anos, que jogou as duas últimas Copas do Mundo.</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 7.5pt 0pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’ size=’2′>Também ouvido pelo <strong><span style=’BORDER-RIGHT: windowtext 1pt; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: windowtext 1pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-BOTTOM: 0cm; BORDER-LEFT: windowtext 1pt; PADDING-TOP: 0cm; BORDER-BOTTOM: windowtext 1pt’>Terra</span></strong>, Adílson Durante Filho, diretor de futebol do Santos, negou que a prática ainda aconteça no Santos. "Na minha gestão, não procuramos nenhum jogador para reduzir salários, é proibido pelas leis trabalhistas", explicou. Ao saber da confirmação de Cuevas, o dirigente retificou. "É o único caso que tenho conhecimento".</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 7.5pt 0pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><strong><span style=’BORDER-RIGHT: windowtext 1pt; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: windowtext 1pt; PADDING-LEFT: 0cm; FONT-SIZE: 9pt; PADDING-BOTTOM: 0cm; BORDER-LEFT: windowtext 1pt; COLOR: black; PADDING-TOP: 0cm; BORDER-BOTTOM: windowtext 1pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></strong></div><div style=’MARGIN: 0cm 7.5pt 0pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><strong><span style=’BORDER-RIGHT: windowtext 1pt; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: windowtext 1pt; PADDING-LEFT: 0cm; FONT-SIZE: 9pt; PADDING-BOTTOM: 0cm; BORDER-LEFT: windowtext 1pt; COLOR: black; PADDING-TOP: 0cm; BORDER-BOTTOM: windowtext 1pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Outros ângulos</font></span></strong></div><div style=’MARGIN: 11.25pt 7.5pt 11.25pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’ size=’2′>Presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo (Sapesp), Rinaldo Martorelli condena a prática de redução salarial. "Talvez não sejam inteligentes na hora de fechar contrato e estão repetindo a falta de inteligência com essa atitude. Se o atleta for até a Justiça, recebe essa diferença com a maior tranquilidade", prevê.</font></span></div><div style=’MARGIN: 11.25pt 7.5pt 11.25pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’ size=’2′>Martorelli também indica subserviência por parte dos jogadores. "Os atletas não viriam aqui reclamar porque estão sob contrato. E se eu questioná-los, dirão que estão bem. Há coisas que acontecem e quando a gente aciona o atleta, eles fogem. Não posso fazer nada", fala o dirigente. "Mas é irresponsabilidade de gestão. Clubes sem dono permitem gestores sem qualificação", critica Martorelli.</font></span></div><div style=’MARGIN: 11.25pt 7.5pt 11.25pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’ size=’2′>Citado por Cuevas como um dos que teriam sido abordados para reduzir os salários, Roberto Brum nega que tenha acontecido com ele. "Apareceu isso na imprensa, porque o Cuca não queria me utilizar. No caso dele (Cuevas) aconteceu e acho que é muito pessoal. É normal isso acontecer no futebol, te chamarem para uma renegociação se não está rendendo. Aí vai do bom senso de cada um", diz Brum.</font></span></div><div style=’MARGIN: 11.25pt 7.5pt 11.25pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’ size=’2′>De acordo com o advogado Gustavo Vieira de Oliveira, especializado em Direito Esportivo, reduzir salários em contratos vigentes é ilegal. "Isso é proibido por lei. Eventualmente, no fim do contrato, o jogador pode fazer uma renegociação e concordar. Durante, mesmo que ele aceite, tem discussão. Por regra, é proibido. E aí os dois operam contra a lei", diz Gustavo.</font></span></div><div style=’MARGIN: 11.25pt 7.5pt 11.25pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’ size=’2′>Por outro lado, com a "mágica" de reduzir os números dos contratos de imagem, a regra é diferente. "Tem várias formas de se fazer, é difícil de opinar. Não sei o mecanismo que o clube usa. Por esse caminho, é viável".</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 7.5pt 0pt 1.5pt; LINE-HEIGHT: 13.5pt’><span style=’FONT-SIZE: 9pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’ size=’2′>No último mês de junho, a revista <em><span style=’BORDER-RIGHT: windowtext 1pt; PADDING-RIGHT: 0cm; BORDER-TOP: windowtext 1pt; PADDING-LEFT: 0cm; PADDING-BOTTOM: 0cm; BORDER-LEFT: windowtext 1pt; PADDING-TOP: 0cm; BORDER-BOTTOM: windowtext 1pt’>Placar</span></em> publicou os principais salários do futebol brasileiro. O Santos é um dos clubes com mais jogadores citados: Léo (R$ 200 mil mensais), Fábio Costa (R$ 200 mil mensais), Kléber Pereira (R$ 174 mil mensais), Fabão (R$ 110 mil mensais), Fabiano Eller (R$ 100 mensais), além de Lúcio Flávio, que se transferiu para o Botafogo, e ganhava R$ 185 mil mensais, segundo a reportagem.</font></span></div><div style=’LINE-HEIGHT: 11.25pt’><strong><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></strong></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Dassler Marques<br />Redação Terra, 21/07/2009</font></div><div> </div>