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Sapesp entrevista zagueiro corinthiano Paulo André

Redação Sapesp

Paulo André Benini, o Paulo André, zagueiro do Sport Club Corinthians Paulista, é o entrevistado do mês de Março do INFORMATIVO O PARCEIRO, que começa a circular a partir desta semana. O defensor titular do escudeto nacional de 2011 falou com exclusividade ao Portal Sapesp e revelou os planos como atleta e até como dirigente, cargo que almeja seguir no futuro.

Paulo André primeiramente gostaríamos de agradecê-lo por nos conceder essa entrevista. Você é um atleta  conhecido pelo perfil empreendedor com que encara o futebol. Fale um pouco sobre sua trajetória até o atual momento.
Comecei como profissional aos 18 anos no Águas de Lindoia, que na época disputava a sexta divisão do Paulista. De lá, fui para o Guarani, onde joguei por dois anos. Entre 2005 e 2006 atuei no Atlético Paranaense e depois no Le Mans, da França. Cheguei no Corinthians em 2009 e me sinto realizado por jogar no Timão.

Os atletas de São Paulo obtiveram uma segurança a mais nos estaduais com a punição aos clubes devedores. Como você e seus companheiros receberam a notícia?
Recebemos muito bem a notícia. É uma vitória para a classe, um passo importante. Ainda falta muita coisa, mas torço para que essa medida se espalhe por todas as competições estaduais e nacionais do futebol brasileiro.  E nós jogadores temos que pressionar para que isso aconteça. 

O que falta aos clubes do Brasil para alcançar um patamar administrativo condizente a qualidade de nosso  futebol?

Alguns clubes vem plantando sementes positivas há alguns anos e colhem frutos positivos pelas boas escolhas que tomaram nesse passado recente. A cada ano, a diferença de arrecadação e de qualidade e condição de trabalho ficam mais latentes e a gente percebe que será cada vez mais difícil um clube do interior (ou um clube pequeno) competir com um grande. Deve-se encontrar novas fontes de renda, fidelizar os torcedores, oferecer um espetáculo respeitável, tratar o torcedor como um consumidor. E ainda assim, será difícil para a maioria dos clubes do interior sobreviver. Os trabalhos nas categorias de base também são importantes mas a regulamentação que protege os clubes formadores ainda é insuficiente para que os bons jogadores não sejam "levados" por empresários aos grandes centros. Infelizmente, não há espaço para tantos clubes nem para tantos jogadores no Brasil e, por esse excesso, fruto da falta de opção ou de um péssimo ensino público para a população mais carente, vemos milhares de jovens sofrendo dentro dos alojamentos de clubes despreparados. 

Você atuou no futebol francês. Como foi a experiência? Quais as principais diferenças em relação ao nosso futebol?

Tive uma boa experiência por lá. Aprendi muito observando a gestão e administração do clube. A maneira como tratavam o espetáculo e o público faz toda diferença. Dentro de campo, o futebol é mais rápido, dinâmico e mais disputado. Mas os jogadores brasileiros ainda são muito melhores que os europeus (tecnicamente falando).

O elenco do Guarani, seu ex-clube, mesmo com quatro meses de salários atrasados, permaneceu heroicamente na Série B e faz ótimo papel no Paulistão. Qual o segredo de tal feito?

Sem dúvida nenhuma, o profissionalismo dos atletas. Eles sabiam que se caíssem, estariam em situação ainda mais complicada para receber seus salários e arrumar novos clubes no ano seguinte. Tenho certeza que jogaram por eles próprios, honrando seus nomes e suas profissões. Pena que a repercussão desse feito tenha sido pequena e a punição aos responsáveis no clube não tenha sido efetuada.

Libertadores e Corinthians. Você como um dos líderes da equipe. Como está o dia a dia dos atletas, como estão encarando essa desafio e pressão? O empate no final na Venezuela dá aquele gás extra?

Estamos tranquilos e preparados. Sabemos que é uma competição difícil e que há uma pressão extra em cima de nós. Mas temos um grupo maduro e que vai buscar esse tão sonhado título para os mais de 30 milhões de fieis torcedores.

E falando em gás extra, como anda a recuperação? Fale para os corintianos de plantão quando verão novamente o Paulo André em campo?

Espero voltar a treinar com a equipe até o final do mês de Março. Depois disso é esperar o Tite decidir qual será o melhor momento de voltar. Confio no julgamento dele para que eu volte somente quando estiver à altura dos outros jogadores da defesa.

PING PONG COM PAULO ANDRÉ
 
Nome: Paulo André Cren Benini
Cidade de Origem: Campinas (SP)
Prato preferido: Macarrão e Carne
Bebida preferida: Vinho e Coca Cola
Roupa preferida: Jeans e camiseta
Um Filme: Poder além da vida
Assisto na TV: Seriados
Um ídolo no futebol: Maldini
Um ídolo na vida: Michael Jordan
Um jogo inesquecível: Corinthians x Palmeiras (Dez 2011)
Melhor time que já atuou: Corinthians
Lugar inesquecível: Ponta dos Ganchos – SC
O que não suporta ver: Ingratidão
Paulo André por Paulo André: Sonhador e trabalhador

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