Denominado "Projeto para Avaliação do Impacto Fisiológico da Sobrecarga Térmica em Jogadores de Futebol Profissional", o estudo será desenvolvido em parceria com o Instituto de Fisiologia do Exercício – IFE liderado pelo fisiologista Turíbio Leite de Barros, que foi aos Estados Unidos em busca da tecnologia capaz de medir a temperatura corporal dos atletas quando expostos ao sol intenso. Tudo patrocinado pelas entidades acima mencionadas.
“Idealizamos esse projeto e investimos nessa tecnologia para que seja um divisor de águas na questão dos horários das partidas de futebol. Desde 2002, quando conseguimos aqui no Brasil que os jogos em horário de verão fossem realizados uma hora mais tarde, criou-se essa cultura de respeito aos atletas, tanto por parte da televisão quanto dos organizadores. Estamos extremamente preocupados com o que pode acontecer durante jogos marcados para as 13h e 15h”, explica Rinaldo Martorelli, presidente do Sapesp.
Em vista da necessidade de um estudo sério e capacitado Martorelli conseguiu apoio da Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF) e viajou para a Holanda onde conseguiu também apoio da Federação Internacional dos Futebolistas Profissionais – FIFPro. A proposta chamou a atenção desde sua propositura no ano passado, quando Martorelli discutiu o problema com a FIFA e ganhou apoio maciço dos sindicalistas do mundo inteiro. O assunto voltou aos holofotes após as reclamações de italianos e espanhóis durante a Copa das Confederações.
Em todas as partidas as condições serão as mesmas das partidas profissionais, árbitros, equipes de alto desempenho, etc. Duas das quatro partidas acontecerão nesta quinta (11) e sexta-feira (12). A primeira será realizada em Manaus, no duelo entre a equipe do Exército Amazonense x Nacional-AM, com início marcado para às 15h, conforme a tabela da Copa do Mundo. No dia seguinte, às 13h, o duelo em Fortaleza, com a partida entre Sub-20 do Ceará e a Equipe do Sindicato de Atletas de Futebol do Ceará – Projeto Futebol Hoje.
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