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Sindicato carioca protesta contra decisão da Justiça do Trabalho

Redação Sapesp

Rio de Janeiro (RJ) – O Sindicato de atletas do Rio de Janeiro manifestou publicamente sua insatisfação quanto a decisão da Justiça do Trabalho do Estado ao permitir que Flamengo e Olaria se enfrentem nesta sexta-feira (03) , em partida válida pela 3ª rodada da Taça Guanabara.

Segundo o comunicado, a decisão coloca em risco a segurança física dos atletas de ambas equipes, principalmente o Olaria, que possui menor elenco. Por lei, o invervalo mínimo entre as partidas é de 66 horas, disposto nas Normas Orgânicas do Futebol Brasileiro. O juiz, no entanto, fundamentou-se no Regulamento Geral das competições, emito pela CBF e que fere o principio da legislação em vigor.

A nota ainda chama a atenção dos atletas, e termina com uma comparação curiosa. Lembra a oportunidade em que os artistas de TV e Teatro foram ameaçados de perder percentuais da Lei Rouanet, e em massa, inclusive os mais famosos, foram à Brasilia pressionar o Ministério da Cultura.

"E nós, ficamos como? Os atletas serão somente manchete quando fizerem belos gols?", indaga a frase final do comunicado oficial.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA

O Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro – SAFERJ vem externar toda sua insatisfação quanto aos fatos referentes ao jogo da próxima sexta-feira, envolvendo Flamengo e Olaria, pela 3ª rodada da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca.

É público e notório que o Sindicato, preocupado com a segurança dos atletas, tentou na Justiça do Trabalho impedir, através de ação judicial, que esse jogo viesse a ser realizado. Uma série de erros e equívocos irá levar os atletas das duas equipes à uma exposição física covarde e desumana, tudo em prol dos interesses diversos.

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro – FERJ, por adiar o jogo e marcá-lo fora do prazo previsto em lei. O juiz, que negou a liminar, abandonado, com isso, o disposto nas Normas Orgânicas do Futebol Brasileiro, fundamentado-a no Regulamento Geral das competições emitido pela CBF acatando um intervalo de 44 horas e não às 66 horas previstas. E, por fim, os clubes que permitem tais abusos.

O Flamengo ainda tem um grande elenco que o permitirá fazer o rodízio de atletas. E o Olaria, como fica? Provavelmente terá que jogar sexta e domingo com os mesmos jogadores, já que, diferentemente do Flamengo, não terá condições de fazer tal rodízio.

Os atletas mais uma vez deixam de ter um posicionamento mais efetivo, como simplesmente se negar a jogar. Isso fortaleceria de vez a categoria e obteria definitivamente o respeito necessário para que as decisões tomadas pelos responsáveis pelo futebol brasileiro levem sempre em consideração a posição do atleta.

Estamos indignados, pois até quando o atleta será somente uma massa de manobra dos interesses de quem comanda o futebol? Já tivemos jogos às 15 horas durante o horário de verão. Tivemos jogadores morrendo dentro de campo. Joga-se em campos e estádios ruins, sem a segurança adequada para a prática do futebol. Até quando nossos atletas irão se sujeitar a tais situações? Até quando nossas autoridades esportivas e judiciais irão arriscar a vida dos nossos atletas?

O SAFERJ mais uma vez chama a atenção dos atletas para se posicionarem, senão, seremos sempre objeto de manipulação.

Os artistas de TV e Teatro quando foram ameaçados de perder percentuais da Lei Rouanet foram em massa, inclusive os mais famosos e mais importantes, para o Ministério da Cultura em Brasília e, com pressão e posicionamento, reverteram o quadro.

E nós, ficamos como? Os atletas serão somente manchete quando fizerem belos gols?

DENSON CELÇO COSTA MELO
1º Vice-Presidente do SAFERJ
 

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