As artes marciais mistas, ou do inglês MMA, é uma modalidade de esporte que inclui tanto golpes de combate em pé quanto técnicas de luta no chão como: judô, caratê, jiu-jtsu, muay-thai, boxe, kickboxing e do Wrestling.
No próximo sábado (04 de junho) no Clube Atlético Juventus acontecerá o STF Xtreme, a principal marca de MMA do país.
A competição recebe lutadores de todo Brasil e muitos já participaram dos principais eventos do mundo como: UFC; Bellator; M1 Global, entre outros.
O Sindicato de Atletas de SP irá realizar testes de concussão nos atletas participantes dessa modalidade. Esse estudo é uma iniciativa pioneira no Brasil e já existe nos Estados Unidos.
A iniciativa foi promovida pelo Sindicato em parceria com os médicos da Universidade de SP e com a Faculdade de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de SP.
“Nós do sindicato temos a preocupação com todas as modalidades, por isso quando adquirimos o Eye tracking,pensamos na saúde dos atletas como um todo. Além disso, vamos levar informação de todos os nossos serviços”, declara Guilherme Martorelli, coordenador jurídico do Sindicato de Atletas de SP.
Eye tracking é uma ferramenta de avaliação funcional neural portátil, montada na cabeça. No equipamento serão realizados exames de rastreio cognitivo computadorizado em ambiente de realidade virtual para detecção de qualquer alteração no atleta, e será realizado pelo psicólogo do sindicato, Luis Manfrinatti, Mestre pela Universidade Federal de São Paulo, MBA em Gestão de Pessoas e Especialização em Psicologia do Esporte, e pelo Dr. Renato Anghinah, especialista em Trauma de Crânio, Professor Livre docente pela Faculdade de Medicina da USP e médico do Sindicato de Atletas de SP.
“Com o rastreamento ocular clínico integrado e visor digital, o equipamento consegue detectar qualquer alteração após o atleta sofrer uma concussão (pancada na cabeça). O atleta em atividade será avaliado antes e depois luta. Fazer o teste é uma segurança para a saúde do profissional”, afirma Dr Renato Anghinah.
“Faremos essa avaliação cognitiva dos atletas antes e depois para investigar o impacto das pancadas na cabeça nos aspectos neuropsicológicos”, disse Luis Manfrinatti, psicólogo do sindicato.
Em média serão testados 40 competidores da modalidade.