O Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo (Sapesp) emitiu nota oficial nesta terça-feira contestando as declarações de Paulo André, do Corinthians, dadas ao UOL Esporte. O zagueiro disse que a entidade pecou na divulgação e elaboração de um plano de previdência complementar a jogadores. Paulo André conta que o sindicato não procurou os atletas nos clubes para apresentar a proposta, destacando que os termos propostos pela entidade não agradaram.
O Sapesp discorda do zagueiro e acrescenta que Paulo André aprovou o plano previdenciário, ao contrário do que ele mencionou na reportagem.
A entidade diz que o zagueiro falou inverdades, frisando que jogador participou de uma reunião, no dia 26 de abril de 2011, em que foi informado sobre o EsportePrev, plano de previdência complementar lançado pelo sindicato.
“Considerando as declarações equivocadas do atleta Paulo André Cren Benini, zagueiro do S.C Corinthians Paulista, em entrevista a um site, o Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo esclarece que o jogador participou de uma reunião, no dia 26 de abril de 2011, com os representantes da PETROS”, comunicou o sindicato.
“Ao final do encontro, Paulo André aprovou e disse que a PETROS seria a melhor opção para gerir o plano proposto pelo Sindicato, visto que a partir de 10 anos de vigência as taxas se diluiriam e em nenhum outro Banco haveria rendimento e lucratividade melhor”, complementou.
Reserva do Corinthians, Paulo André se engajou na busca de melhorias para a categoria. Ele procurou os capitães de times paulistanos – Kleber, Rogério Ceni e Marco Antônio (da Portuguesa) – para divulgar a causa.
Paulo André criticou o atual sindicato.
“Acho que o sindicato é meio engessado. O que a gente pede não anda. Eu já pensei em criar uma associação, mas enquanto eu estou jogando não dá tempo”.
Confira a nota oficial do Sindicato dos Atletas de São Paulo:
Considerando as declarações equivocadas do atleta Paulo André Cren Benini, zagueiro do S.C Corinthians Paulista, em entrevista a um site, o Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo esclarece que o jogador participou de uma reunião, no dia 26 de abril de 2011, com os representantes da PETROS. Acesse o link: http://www.sapesp.com.br/?pg=noticias¬icia=324
Na ocasião foi informado sobre o ESPORTEPREV, plano de previdência complementar, lançado pelo Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo.
Ao final do encontro, Paulo André aprovou e disse que a PETROS seria a melhor opção para gerir o plano proposto pelo Sindicato, visto que a partir de 10 anos de vigência as taxas se diluiriam e em nenhum outro Banco haveria rendimento e lucratividade melhor. A PETROS ficou de estudar uma melhor taxa para o ESPORTPREV, assim que o volume de adesões se tornasse significativo.
Quanto ao lançamento do produto, o Sr. Luis Eduardo Pinella, vice-presidente financeiro da entidade, ligou para os atletas, inclusive mais de uma vez para o Sr. Paulo André. No dia do lançamento, momentos antes do inicio da cerimônia, outras ligações foram feitas para os jogadores, inclusive ao zagueiro corintiano, que infelizmente não atendeu ao telefone.
Em reuniões na sede do sindicato, o Sr. Paulo André Cren Benini ouviu ideias sobre melhorias para a categoria, como o seguro desemprego, divulgadas pelo presidente da entidade, Rinaldo Martorelli, e não as teve, como afirmou ao site. Assunto este que vem sendo tratado há tempos com os representantes da pasta da Previdência, em Brasília.
Importante frizar que o jogador citado sequer participou dos encontros com esses representantes, até o presente momento.
O plano desenvolvido e lançado em prol dos atletas, com apoio do Ministério da Previdência Social e da Fundação Petros de Seguridade Social, ligada a Petrobrás, não só acrescenta uma nova oportunidade à classe como também faz história.
Enquanto diversos atletas davam seus primeiros passos no futebol, esta entidade, que em 2011 completa 64 anos, já lutava por melhores condições. E o melhor. Não só lutava como consolidava tais feitos.
O Sapesp conta, e muito, com o apoio de todos os atletas de qualquer que seja a divisão em que o associado atue, não apenas dos famosos como cita o jogador corintiano. O objetivo da entidade é unir forças, fazer por todos, e para isso, é preciso que haja mais participação de alguns profissionais, principalmente se tratando de decisões ligadas a sua classe e seu futuro profissional.
São Paulo, 02 de agosto de 2011
Luis Eduardo Pinella
Vice-presidente Financeiro