<div><font face=’Verdana’ size=’2′>A Fifa e os clubes de futebol receberam hoje um duro golpe com a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que resolveu permitir a um jogador romper unilateralmente seu contrato, nos últimos seis meses de vigência, pagando ao clube pelo qual atuava apenas o que teria a receber até o fim do acordo.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Até hoje, o jogador tinha que cumprir todo o contrato, mesmo que já tivesse acertado a transferência para outra associação. Para liberar o atleta antes do fim do compromisso, o clube estipulava uma multa de acordo com o salário do jogador. Quem pagasse a quantia levava o jogador.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A decisão do TAS aconteceu no caso envolvendo o jogador escocês Andy Webster e o clube Hearts, de Edimburgo. Webster tinha contrato com o clube escocês até junho de 2007. Em maio de 2006, ele abandonou o clube e em agosto do mesmo ano, assinou com o Wigan, da Inglaterra. </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Em novembro, o Heart acionou a Câmara de Disputas da Fifa. O órgão considerou o jogador culpado e determinou inicialmente que Webster pagasse 837 mil euros ao Heart. Agora o TAS alterou a decisão e disse que o jogador só tinha que pagar 200 mil euros, que vem a ser o que o atleta ainda tinha a receber até o fim do contrato.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Para a Fifa, a decisão trará graves conseqüências.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>"A decisão é prejudicial para o futebol. Trata-se de uma vitória que vai custar muito para jogadores e agentes que aceitam a idéia de romper um contrato", disse Joseph Blatter, presidente da Fifa.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Da agência Globo, 31/01/2008</font></div>