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Associação de jogadores ameaça paralisação no futebol italiano

Redação Sapesp
Por Fábio Giannelli

O presidente da Associação de Jogadores de Futebol da Itália, Damiano Tommasi, ameaçou nesta quarta-feira (03)  iniciar uma greve que retardaria o início da Liga Nacional do país, caso não seja alcançado um acordo para uma nova convenção coletiva.

Os jogadores da velha bota protestam contra a intenção dos clubes de obrigá-los a aceitar uma transferência no último ano de contrato. O último acordo expirou há um ano, e na última temporada, os atletas ameaçaram iniciar greves em duas ocasiões. As paralisações, no entanto,  foram evitadas devido ao avanço das negociações.

"É um problema que temos desde a temporada passada. Nos últimos meses, decidimos não fazer greve porque o campeonato ainda estava sendo disputado, mas, desta vez, se não chegarmos a um acordo, não começará", disse Tommasi ao canal SkySport24.

Para Tommasi, o que está em jogo são direitos trabalhistas e não questões econômicas e ressaltou que o novo acordo conta com o apoio do presidente da Federação Italiana de Futebol (FICG, sigla em italiano), Giancarlo Abete.

Sindicato Paulista analisa a crise

Após a declaração do ex-jogador da AS Roma, que repercutiu em todo o mundo e principalmente no continente europeu,  o Portal Sapesp conversou com Washington Rodrigues de Oliveira, um dos advogados mais experientes do quadro jurídico do Sindicato de Atletas de São Paulo. Para ele, tal situação jamais aconteceria no Brasil. A crise na Itália é encarada pelo advogado como um regresso aos tempos da escravidão.

“Entendo que pela legislação brasileira essa imposição (obrigá-los a aceitar uma transferência no último ano de contrato) não seria possível. Haja vista que de forma clara e evidente tiraria do contrato um dos elementos principais, que é a manifestação de vontade de uma das partes àquilo que lhe é proposto. A idéia apresentada remonta ao tempo da escravidão, na qual uma das partes não tinha um empregador, mas um dono.”, argumenta Rodrigues.

A análise do advogado vai de encontro a opinião do presidente do Sindicato Nacional de Atletas, Rinaldo Martorelli. "Concordo com a analise do Washington. Seria uma forma unilateral de rompimento de contrato e os clubes não querem ter a responsabilidade quanto aos pagamentos da rescisão", reforça Martorelli.

A Liga Nacional Italiana tem seu início previsto para 27 de agosto.

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