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Atletas sem clube: de modelos a motoboys para completar a renda

Por Estadão.com.br

Os jogadores ficam na rua da amargura por várias razões, entre elas, desentendimentos com procuradores e empresários sobre o porcentual de um contrato. Para encontrar um time sem novos agentes, os desempregados contam que têm de pagar de R$ 500 a R$ 3.000 para fazer testes ou passar por um períodos de testes – o valor varia de acordo com o time e a divisão pretendidos para conseguir um lugar ao sol.

A saída encontrada por muitos foi encontrar atividades alternativas enquanto correm atrás do futebol – a maioria não pensa em desistir. Os irmãos gêmeos Lucas e André Marques, por exemplo, atuam como modelos. Já participaram de eventos como o Salão do Automóvel e até comerciais de TV – eles são os donos das pernas que fazem embaixadinhas no anúncio do jogo Pro Evolution Soccer. Lucas chegou a treinar no Corinthians, mas perdeu espaço com a chegada de Ronaldo em 2009. Foi emprestado para o Noroeste, Olaria, Osasco e São José, de Santa Catarina. "Não vou desistir. Enquanto não surge uma chance, vou usando o olho azul a meu favor", diz o atacante de 24 anos. O irmão André teve uma lesão na tíbia e não conseguiu tratá-la adequadamente porque estava correndo atrás de sua outra carreira. Também espera uma chance para voltar aos campos.

Marcos Andrade Rodrigues, o meia Marquinhos, trabalha como motoboy em dois empregos na Mooca. Tem 25 anos e seu último time profissional foi o Atibaia. Hoje joga na várzea, mas mantém seu sonho – para o bem ou para o mal. "Se aparecer um clube, eu abandono tudo".

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