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CBF cumpre compromisso e oficializa Fair Play Financeiro Trabalhista

NOTA OFICIAL

Dirigentes sindicais de todo o Brasil e a Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF) comemoraram como um título a inclusão do Fair Play Financeiro no regulamento geral das competições da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), divulgado em dezembro e aprovado por unanimidade pelos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro nesta segunda-feira (02 de março), no Rio de Janeiro.

 
A partir de agora, oficialmente, clubes que atrasarem salários, em competições oficiais organizadas pela entidade nacional, sofrerão punições, que irão desde a perda de pontos e até o rebaixamento, a exemplo do que é feito desde 2012 em São Paulo.
 
Ao contrário do que alguns veículos de comunicação erroneamente publicam,  o Fair Play Financeiro foi elaborado em 2009 pelo Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo (SAPESP) e apresentado na época à Federação Paulista de Futebol, no momento presidida por Marco Polo Del Nero, presidente eleito da CBF.
 
Idealizador do projeto e o primeiro a levantar a bandeira da perda de pontos em casos de atrasos salariais, Rinaldo Martorelli, presidente do Sapesp e da Fenapaf, trabalhou durante anos para mostrar aos dirigentes de São Paulo os malefícios dos atrasos, não somente para os atletas, mas também para a própria competição.
 
"Esta é uma batalha que começou no Sindicato de São Paulo em 2009, ao contrário do que alguns tentam distorcer. Fizemos os dirigentes de São Paulo entender que a inclusão do Fair Play Financeiro no regulamento seria um benefício não só para os atletas, mas também para a competição. Fechar os olhos para a questão da manutenção da negligencia quanto às finanças que resulta, principalmente, nos atrasos dos salários dos jogadores, seria o grande problema dos clubes e atletas nas competições oficiais que disputam",  defendeu Martorelli. 
 
Uma vez oficializada a medida em São Paulo, Sapesp e Fenapaf passaram a articular a expansão para uma escala nacional. A experiência positiva na Federação Paulista abriu caminho para uma carta-compromisso inédita no futebol brasileiro, enviada pela CBF à Fenapaf, na qual se comprometia oficialmente a incluir as exigências dos atletas para a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte.
 
"Mais uma vez, parte da mídia tentou distorcer nossa posição (Fenapaf) em relação ao apoio da aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE). Agora, antes mesmo dela ser resolvida, já tivemos a confirmação do compromisso firmado pela CBF conosco. A inclusão e aprovação do Fair Play Financeiro Trabalhista no regulamento geral nos permite comemorar uma vitória histórica, que nasceu dentro do Sapesp e hoje virou uma realidade para atletas de todo o país", comemorou Martorelli.
 
Marco Polo Del Nero confirmou o discurso de Martorelli nesta segunda-feira (03), durante o conselho técnico dos clubes da elite do futebol brasileiro.
 
"A criação do Fair Play Trabalhista representa um passo importante e decisivo para uma melhor organização do futebol brasileiro. A aprovação do Fair Play, independentemente da votação da Lei de Responsabilidade Fiscal, foi aprovada por unanimidade", enalteceu Del Nero.
 
VEJA O ARTIGO DO REGULAMENTO GERAL
Art.105 – A CBF publicará, através dos regulamentos específicos de competições ou resolução da Presidência, normas sobre fairplay (jogo limpo) financeiro e trabalhista que estabeleçam requisitos e responsabilidades, visando o saneamento fiscal e financeiro dos clubes, que ficarão obrigados a cumpri-las, sob pena de sofrerem as pertinentes penalidades desportivas.
 
Parágrafo único: O cumprimento estrito de tais normas, com a adoção de padrões gerenciais que resguardem o equilíbrio econômico-financeiro e competitivo dos clubes, é condição essencial para assegurar às agremiações o direito de participação nas competições, bem  como a manutenção dos pontos e classificação conquistados. 

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