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Presidente Martorelli participa do Seminário organizado pela FPF sobre manipulação de resultados

– Indiciar atleta é muito fácil e cômodo, mas e os criminosos e membros dos clubes que facilitam o caminho para os aliciadores?

O presidente Rinaldo Martorelli participou na última quarta-feira (17 de maio) do Seminário organizado pela Federação Paulista de Futebol com o tema que explorou várias vertentes do atual e grave problema do futebol brasileiro: a manipulação de resultados.

O painel tratava de um tema específico que era a responsabilização dos infratores, ou seja, a possibilidade de dispensa por justa causa dos atletas envolvidos nas manipulações.

Martorelli iniciou sua fala enfatizando que o tema, que explodiu com a operação Penalidade Máxima II, pode ser novidade para o público em geral, menos para o Sindicato de Atletas SP, que atua desde 2015 na prevenção com mais de 300 palestras ministradas principalmente aos atletas de clubes das séries A2, A3 e B (Segunda Divisão) de São Paulo, além das categorias de base quando solicitado.

O presidente da entidade dos jogadores chamou atenção para o fato de que, nessa base de atuação do Sindicato de Atletas SP, a incidência foi mínima e diferente do que vem sendo descoberto nas séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Longe de defender a impunidade, Martorelli chamou a atenção dos presentes propondo a seguinte reflexão.

“As casas de apostas patrocinam todos os times do Campeonato Brasileiro (exceto o Cuiabá) – somando feminino ao masculino, patrocina também os Campeonatos Brasileiros diretamente. Será que somente o atleta é responsável pelo o que vem acontecendo?”

E prosseguiu.

“Indiciar atleta é muito fácil e cômodo, mas e os criminosos e membros dos clubes que facilitam o caminho para os aliciadores?”

Martorelli ainda lembrou que desde 2015 vem se colocando à disposição das entidades dirigentes para tratar da prevenção. Somente ano passado (2022), a FPF incluiu o Diretor de Relacionamento Mauro Costa no Comitê de Integridade. A CBF, no entanto, sequer responde aos ofícios acerca do tema.

O sindicalista e ex-goleiro também chamou a atenção para as questões jurídicas: o que seria manipulação de resultado estrito senso?

E fez uma provocação aos membros do STJD presentes:

“Julgar e condenar os atletas parece simples, mas e julgar e condenar o Corinthians pelos cantos homofóbicos ocorridos no jogo contra o São Paulo no domingo (14 de maio) também não parece simples pela caracterização havida no CBJD? A condução será a mesma?”

Ao final, Martorelli agradeceu a FPF e o professor Paulo Feuz pela oportunidade de poder levar uma visão diferente sobre o tema. Se despediu com a esperança de que essas reflexões ajudem a dar o rumo correto a esse tema tão delicado, que venha a extirpar esse grande mal que se infiltrou no futebol brasileiro.

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