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Protocolo após aprovação da MP 671 comprova despreparo do “Falta de Bom Senso FC”

REDAÇÃO SAPESP

Um protocolo com um pedido de alteração na MP do Profut  para barrar as mudanças previstas no artigo 38, que altera o percentual a ser recebido pelos atletas em caso de rescisão contratual de 100% para 50% dos salários até o fim do contrato, comprovou a falta de preparo e de conhecimento do "Falta de Bom Senso FC", que mentirosamente afirma defender atletas de baixa renda do futebol. Quem alerta é o presidente do Sindicato de Atletas de São Paulo, Rinaldo Martorelli.


"É de uma falta de conhecimento e despreparo medonhos. Por meses, esse grupo pediu apoio dos atletas para a aprovação de uma Medida Provisória sem sequer saber que estavam indo contra as conquistas da categoria. Muitas delas conquistadas com muito suor e luta dos sindicatos, e que foram ceifadas pelo governo na MP. Somente após a aprovação e nossas críticas eles caíram na real e resolveram protocolar um pedido de revisão, como se fossem representantes da categoria. É a maior cara de pau que já vi na minha vida como sindicalista", atacou Martorelli.

ATO TRABALHLISTA – OS EQUÍVOCOS NÃO PARAM POR AI 
Ainda segundo Martorelli, após descobrirem a falha de interpretação das novas regras, tardiamente, eles levantaram a bandeira em defesa do tema. "Não tiveram sequer humildade de reconhecer o erro e saíram divulgando que defendem esse veto. É um grupo despreparado, covarde e mentiroso ao mesmo tempo", esbravejou.

Mesmo tentando corrigir o erro antes que a lei entre em vigor, o "Falta de Bom Senso FC"  segue cometendo equívocos em relação a outras medidas que prejudicarão os atletas, como a regulamentação do ATO TRABALHISTA, onde os clubes poderão limitar a 20% as receitas destinadas à quitação de dívidas trabalhistas.

"Eles ainda não sabem o que é o ATO TRABALHISTA pois não têm o menor conhecimento jurídico para avaliar o tema. Com ele, os clubes poderão ficar “regulares” mesmo sem pagar salários, além de limitar a 20% os valores da receita que serão destinados à justiça trabalhista, e isso fará com que os atletas levem no mínimo o dobro de tempo para receber suas dívidas. Acreditar nesse grupo é o mesmo que acreditar que uma criança pode pilotar um avião, só porque ela brinca disso em casa. Eles não tem a menor ideia do que isso pode prejudicar os jogadores, jogam a favor dos clubes. Nossa preocupação e trabalho se prende aos atletas, daqueles que ganham até 10 salários mínimos, a maioria da categoria, principalmente. Por isso, ouvimos todos os dias de jogadores de diversos clubes que eles odeiam o Bom Senso FC. Aliás, o "Falta de Bom Senso FC", finaliza o sindicalista.

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