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Punição inédita a torcedores invasores ocorreu após denúncia do sindicato de atletas

A decisão inédita tomada pela justiça brasileira nesta semana foi bastante comemorada pelo departamento jurídico do Sindicato de Atletas. Nela, doze torcedores do São Paulo Futebol Clube que invadiram o Centro de Treinamento do clube no dia 27 de agosto tiveram seus bens e contas bloqueadas a titulo de indenização, visando o pagamento dos prejuízos causados na ação. Eles também serão obrigados e se apresentar a um quartel do Corpo de Bombeiros duas horas antes de qualquer jogo do São Paulo, dentro ou fora do país e só poderão deixar o local meia hora depois das partidas.

A notícia foi vista com bons olhos pela cúpula sindical, especialmente pelos advogados do SAPESP. Para Guilherme Martorelli, a medida abre um precedente importante para a segurança dos atletas. No entanto, ele acredita que a pressão do sindicato junto às autoridades acelerou a tomada de decisão do magistrado. 

“Entendo que o papel do Sindicato foi de suma importância, por ter feito o requerimento ao promotor Paulo Castilho para que fosse tomada alguma providência sobre o ocorrido. No próprio dia da invasão, ficamos sabendo e já entramos em contato com o promotor na segunda-feira, que foi o primeiro dia útil após os fatos. Protocolamos esse requerimento para que os atletas fossem amparados de alguma forma”, explicou Martorelli.  

Ainda segundo o advogado, a garantia da segurança do trabalho sempre será de responsabilidade do empregador, neste caso, do clube. No entanto, o Ministério Público resolveu punir os próprios agressores. 

“Pelo nosso entendimento, o São Paulo não deu a segurança necessária para os atletas realizarem o treinamento. A obrigação da segurança do empregado durante o trabalho é de seu empregador, no caso o São Paulo. Então, mesmo com o São Paulo não tendo cumprido com sua obrigação, o Ministério Público tomou alguma essa medida responsabilizando alguns dos invasores. Entendo que é um grande passo para que isso não volte a ocorrer, pois quando ele (torcedor) sentir no bolso creio que isso consiga dar uma freada para que novos casos não aconteçam”, finalizou. 

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