No dia 08 de setembro, a diretoria do Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo visitou o elenco do Mogi Mirim após ter recebido denúncia de atrasos salariais que beiram os 120 dias.
Na ocasião, o presidente da entidade, Rinaldo Martorelli, viajou para se reunir com a cúpula do clube acompanhado dos diretores do SAPESP, Mauro Costa e Osmir Baptista.
“Resumindo nossa atuação no Mogi Mirim, ficamos quinze dias em negociação. Uma negociação cansativa, mas conseguimos chegar a um denominador comum e que o clube assinasse a confissão de divida”, explicou Costa.
“Obviamente que não era só isso que queríamos. Queríamos que pagasse um salário, pois já estavam devendo três e iria para o quarto mês. Eles pagaram um salário e junto com isso assinaram a confissão de dívida, que é muito importante, porque o atleta poderá executar a qualquer momento”, finalizou.
JOGADORES ELOGIAM SINDICATO PAULISTA
Para o experiente zagueiro Paulão, 31, nascido em Campinas, a participação do sindicato nas negociações seu aos jogadores o mais amplo direito de defesa.
“A importância é enorme para nós atletas pelo fato do Sindicato esclarecer as nossas dúvidas, deixando claro nossos direitos, por muitas vezes intermediando acordo entre clube e atletas ", elogiou o defensor, que já passou também por ABC-RN, Tupi, Gama e Guarani.
“Eu não conhecia e aprovei, senti segurança e honestidade no serviço que foi exercido. Foi muito importante a representação do sindicato, pelas orientações, pelo esforço que fizeram para que nós atletas possamos receber o que é nosso por direito. Se algum atleta estiver com dúvidas ou necessite, que entrem em contato sim, que procurem o Sindicato, juntos irão solucionar mais rápido o com segurança problema e que enfrenta”, receitou.
Já na opinião do lateral-esquerdo Bruno Ré, de 26 anos, que acumula passagens por Guarani, São Bento, Novorizontino e Água Santa, o sindicato ajudou a resolver um grande problema orientando os jogadores a tomarem as medidas corretas.
“Sempre é bom ter do nosso lado pessoas (sindicato) que nos ajuda em horas de dificuldades, principalmente quando se trata de assuntos que não estamos acostumados a tratar. O sindicato nos ajudou a resolver um grande problema financeiro no Mogi Mirim e com isso tomar as melhores decisões”, opinou.
“Eu conhecia o trabalho do sindicato, mas apenas por amigos. Hoje, pude conhecer de perto sua importância e indico. É sempre bom ter alguém com conhecimento para tomar as decisões certas”.
VOLANTE AGRADECE EMPENHO
Quem também enalteceu as medidas tomadas pelo SAPESP foi o volante Alan Mota, 30 anos, que já vestiu as camisas de Ituano, América Mineiro, Botafogo-SP, Bragantino e Penapolense.
Para ele, o elenco não teria conseguido receber ao menos um salário e principalmente a confissão de dívida assinada pelo presidente do Mogi Mirim.
“Eu conhecia o trabalho do sindicato através das palestras que tive durante a minha carreira, onde sempre nos alertaram para a força que os atletas têm, e abordaram temas que fazem parte da nossa profissão. É de fundamental importância o trabalho do Sindicato, justamente por nos assistir nos momentos em que mais precisamos e sabemos que podemos contar com um órgão organizado e estruturado. Se não fosse o trabalho que foi realizado em relação ao Mogi Mirim, pelo Mauro, Osmir, Martorelli e Rino, não teríamos conseguido o que é nosso de direito”, agradeceu Mota.
“Conseguiram nos auxiliar para que nos dessem documentos que são nosso por direito, pressionaram o clube a nos pagar pelo menos um mês, uma carta onde confessavam o que nos deviam e nossas rescisões. Se não fosse o trabalho do sindicato, certamente não teríamos conseguido”, finalizou.